Como saber se sua criança está sofrendo Bullying? Sinais e consequências.

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A Palavra Bullying vem do radical Bully, que significa Valentão. O Bullying se caracteriza por comportamentos agressivos, constrangedores e coativos perante à um indivíduo ou grupo.

Casos famosos de Bullying que aconteceram e foram expostos na mídia são de conhecimento público e contam com a atenção e indignação da maioria das pessoas como por exemplo, naquele caso do garoto que jogou um colega no chão nos Estados Unidos, com um golpe de reação ao que estava sofrendo. E no Brasil um caso famoso é o do ‘meme’ ” já acabou Jéssica ?“, que por ter viralizado no Brasil inteiro contribuiu com o Bullying e o Cyberbullying que a vítima começou a sofrer.

É característica do agressor usar de força física para intimidar a vítima, ou de constrangimento e coação para manipular os comportamentos do agredido através de chantagem emocional ou manipulação pelo medo. Em muitos casos o agressor conta com os espectadores que para não sofrerem Bullying ou simplesmente por não terem consciência daquela ação, ficam do lado do agressor e não da vítima. Esses são os chamados espectadores, encorajam o Bullying mesmo sem perceber e saber da gravidade do problema. Assistem e até mesmo participam do Bullying como forma de fazer parte do “lado mais forte”, ou como forma de evitação do Bullying e das suas consequências para sua imagem no grupo ou mesmo preservação física.

A Lei nº 13.185, em vigor desde 2016, classifica o Bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros. Crianças e adolescentes que têm um perfil mais retraído costumam ser as principais vítimas. No geral, elas apresentam maior dificuldade para se expressar ou se abrir em casa ou na escola. O medo de piorar a situação, quando a chantagem costuma fazer parte das agressões, também contribui para o silêncio. Nesses casos silenciosos as consequências podem ser muito mais graves, podendo acarretar em baixo desempenho educacional, problemas com a lei, problemas familiares, e em condições extremas suicídios e, em menor escala os atentados

O Agressor não é simplesmente um algoz, esse também pode estar tendo problemas familiares e de autoestima, que geram necessidade de autoafirmação ou expressão através da violência. O Bullying surge a partir de uma relação conflituosa, seja ela de natureza interna, ou externa, ou em muitos casos as duas coisas. Quando há algum tipo de conflito interno por parte do agressor, tem de se chamar a atenção para o comportamento que esse conflito interno tem expressado. Quando é algo da relação entre vítima e agressor, cabe aos colegas e a instituição promover solução de conflitos para o caso.

  • Conflito interno: problemas familiares, problemas de autoestima, problemas de abuso emocionais, abandono afetivo e outros.
  • Conflito externo: rivalidade de qualquer natureza, grupos de amigos, exclusão de grupos, diferenças sociais, preconceito, exigência social, controle do ambiente, vergonha.

ATENÇÃO PARA OS SINAIS

       Consequências do Bullying:

  • recusa em ir a escola
  • perturbação do sono
  • medo
  • isolamento
  • perda de apetite
  • apatia
  • reações psicossomáticas como: dores de cabeça, dor de barriga, tontura e ansiedade, reação desproporcional a alguma situação específica, expressões de raiva e ódio por meio de desenhos, escrita ou atitudes violentas contra quem pretende ajudar, entre outras.

 

Psicólogo: Paulo Eduardo Tavares – CRP04/65371

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